Curso intensivo Literatura brasileira & tradição clássica, com o prof. Antônio Donizeti Pires (UNESP, CNPq)

DATA/HORÁRIO: 04 a 08/11/2019 (segunda a sexta-feira) – Das 14h às 18h

LOCAL: Faculdade de Letras-UFG

INSCRIÇÕES: 18/10 a 30/10, na secretaria do PPGLL-UFG (das 8:30 às 12:30 e das 13:30 às 17:30)

Carga horária: 32 horas

Vagas limitadas

 

Programa

Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários – UNESP/Araraquara

Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística – UFG/Goiânia

Estágio de pós-doutoramento: Prof. Dr. Antônio Donizeti PIRES (PQ 2 CNPq)

Supervisão: Profa. Dra. Solange Fiuza Cardoso YOKOZAWA (PQ 2 CNPq)

I – Dados sobre a disciplina

DISCIPLINA: Literatura brasileira & tradição clássica

NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 (32 h/a – 20 h/a presenciais)

NÍVEL: M/D

DATA e HORÁRIO: 04 a 08/11/2019 (segunda a sexta-feira) – Das 14h às 18h

FREQUÊNCIA: 75% (com direito a certificado)

PROFESSOR RESPONSÁVEL: Antônio Donizeti PIRES

CATEGORIA: Doutor

LINHA DE PESQUISA: História literária e crítica

II – Ementa

Literatura brasileira. Diacronia e sincronia. Tradição clássica. Gêneros e subgêneros literários. Autores e obras significativos. Comparatismo.

III – Objetivos

  1. A partir da visada diacrônica e sincrônica da literatura brasileira, refletir criticamente sobre a presença de elementos da Antiguidade greco-latina em determinados períodos de nossa prática literária;
  2. Estudar autores e obras brasileiros significativos, sempre em correlação intertextual com os clássicos e neoclássicos que lhes serviram de “modelo”;
  3. Aferir e buscar enfatizar a correlação de nossa literatura com a tradição clássica, na contemporaneidade;
  4. Estudar alguns mitos greco-latinos (sobretudo Orfeu) que gozaram de privilégio entre nossos autores;
  5. Na medida do possível, trazer para discussão outros mitos formadores da tradição literária e cultural brasileira (indígenas, africanos, bíblicos...);
  6. Refletir sobre noções básicas de teoria e prática das várias “escolas” de literatura comparada, seja debatendo a noção tradicional de “fontes e influências”, seja ressaltando a “migração” de temas, motivos, mitos e personagens históricas entre as várias literaturas, sobretudo a brasileira.

IV – Conteúdo programático

  1. Literatura brasileira: diacronia e sincronia; contemporaneidade;
  2. Antiguidade greco-latina;
  3. Gêneros e subgêneros literários: tradição e subversão;
  4. Literatura e mito;
  5. Estudos de casos: poesia lírica; literatura dramática; narrativa;
  6. Noções de teoria e prática de literatura comparada.

V – Programa

  1. 04/11/19 – Apresentação do curso / Literatura brasileira: diacronia e sincronia / Textos de apoio: a) “Por que ler os clássicos” (Italo Calvino); b) “Literatura de dois gumes” (Antonio Candido); c) “Poética sincrônica”, “O samurai e o Kakemono” e “Apostila: diacronia e sincronia” (Haroldo de Campos) / Leitura de textos literários, brasileiros e estrangeiros;
  2. 05/11/19 – O legado clássico e sua recepção / Textos de apoio: a) “A transmissão da cultura clássica” (Maria Helena da Rocha Pereira); b) “O percurso dos Estudos Clássicos no Brasil” (Zélia de Almeida Cardoso); c) “O lugar dos clássicos hoje: o supercânone e seus desdobramentos no Brasil” (Henrique Cairus); d) “O legado clássico na poesia contemporânea” (Fernando Pinto do Amaral); e) “Lugares-comuns da lírica, ontem e hoje” (Antônio Donizeti Pires); f) “Volta ao mito na ficção brasileira” (Benedito Nunes); g) Metaformose: uma viagem pelo imaginário grego (Paulo Leminski) / Leitura de textos literários, brasileiros e estrangeiros;
  1. 06/11/19 – Leitura, análise e interpretação de textos: Narrativa curta brasileira (de Machado de Assis aos contemporâneos);
  1. 07/11/19 – Leitura, análise e interpretação de textos (Teatro): a) Em torno do mito de Medeia: Medeia, de Eurípides; Medeia, de Sêneca etc.; b) Medeia no Brasil: Os encantos de Medeia, de Antônio José da Silva; Além do rio (Medea), de Agostinho Olavo; Gota d’água, de Chico Buarque & Paulo Pontes; c) Duas comédias: Aululária (Comédia da panela), de Plauto; O santo e a porca, de Ariano Suassuna; d) O mito de Orfeu no teatro brasileiro: Orfeu na roça, de Francisco Correia Vasques; Orpheu, de Homero Prates; Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes / Texto de apoio: “Três personae de Orfeu na cena brasileira” (Antônio Donizeti Pires);
  1. 08/11/19 – Leitura, análise e interpretação de textos (Poesia lírica): O mito de Orfeu no Brasil / Topoi e lugares-comuns / Encerramento do curso.

VI – Metodologia

  1. Aula expositiva;
  2. Debate e discussão de textos crítico-teóricos previamente selecionados;
  3. Leitura, análise e interpretação de poemas, peças teatrais e narrativas;
  4. Uso de multimeios.

VII – Avaliação / Certificação

  1. O aluno será avaliado por sua participação nas atividades desenvolvidas em classe;
  2. Fará jus a cerificado se tiver frequência de 75%.

 

VIII – Bibliografia básica

Literatura brasileira

ACHCAR, F. Lírica e lugar-comum: alguns temas de Horácio e sua presença em português. São Paulo: EDUSP, 1994.

AUGUSTO, M. das G. de M. ‘Em casa de caranguejo, pele fina é maldição’: filosofia e sofística em Tutaméia de João Guimarães Rosa. Humanitas, Coimbra, n.63, p.605-636, 2011.

BECCARI, A. J.; BINATO, C. V. P. Os estudos clássicos no Brasil Colonial: uma breve proposta para a reintrodução de um assunto. Miscelânea, Assis, v.12, p.59-72, jul.-dez. 2012.

BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 35.ed. São Paulo: Cultrix, 1997.

BRITTO, P. H. Poesia e memória. In: PEDROSA, C. (Org.). Mais poesia hoje. Rio de Janeiro: 7Letras, 2000. p.124-131.

CAMILO, V. Conversão neoclássica e legado modernista nos Sonetos brancos, de Murilo Mendes. São Paulo, Revista USP, n.100, p.134-149, Dezembro/Janeiro/Fevereiro 2013-2014.

CAMPOS, H. de. Poética sincrônica. O samurai e o kakemono. Apostila: diacronia e sincronia. In:______. A arte no horizonte do provável. São Paulo: Perspectiva, 1977 (Debates, 16). p.205-223.

CANDIDO, A. Literatura de dois gumes. In:______. A educação pela noite & outros ensaios. 2.ed. São Paulo: Ática, 1989. p.162-180.

CARDOSO, Z. de A. O percurso dos Estudos Clássicos no Brasil. Clássica (Revista Brasileira de Estudos Clássicos), São Paulo, v.27, n.1, p.17-36, 2014.

CARVALHO, M. do S. F. de. Dimensões das antiguidades na obra de Mário Faustino. In: LACHAT, M.; SILVA, N. F. da C. e. (Orgs.). Ficção e memória: estudos de poética, retórica e literatura. Macapá: UNIFAP, 2017. p.103-120.

DEZOTTI, M. C. C. Iracema, de José de Alencar, e as Heroides, de Ovídio. Itinerários, Araraquara, n.33, p.49-60, jul./dez. 2011.

GÓIS, M. L. de S. Ubirajara: a trajetória de um herói mítico. Itinerários, Araraquara, n.13, p.193-206, 1998.

LACERDA, W. Murilo Mendes e a cultura clássica: o intelectual modernista revê o passado. Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/trabalhosacademicos/3743907 Data da consulta: 21 de abril de 2016.

LEONEL, M. C. de M. O frescor da Antiguidade em Grande sertão veredas. Quadrant, Montpellier: Université Paul Valéry III, n.11, p.115-120, 1994.

MARIANO, A. de B. Da mandioca ao açúcar: as Geórgicas no Novo Mundo. In: CAMPOS, M. C. P.; ROANI, G. L. (Org.). Literatura e cultura: percursos críticos. Viçosa, MG: UFV, 2010. p.77-92.

MEDEIROS, E. de. O riso difícil, uma leitura de A falecida, de Nelson Rodrigues. Itinerários, Araraquara, n.34, p.15-31, jan./jun. 2012

MOREIRA, V. P. Iracema – um romance mito de fundação ao modelo virgiliano. Disponível em www.academiacearensedeletras.org.br/revista/Colecao_Diversos/Mito_Literatura Data da consulta: 06 de setembro de 2016.

NÓBREGA, E. M. da. O clássico e o regional em José Américo de Almeida. Classica (Revista Brasileira de Estudos Clássicos), São Paulo, v.15/16, p.277-284, 2002/2003.

NUNES, B. A recente poesia brasileira: expressão e forma. In:______. A clave do poético. Organização Victor Sales Pinheiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p.158-173.

______. Volta o mito na ficção brasileira. Cronos, Natal, v.7, n.2, p.333-337, jul./dez. 2006.

PASCHE, M. E. G. A impossível encruzilhada: neoclassicismo e modernidade em Alexei Bueno, Glauco Mattoso e Ivan Junqueira. 2014. 119f. Tese (Doutorado) – PPG em Letras Vernáculas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Rio de Janeiro, 2014.

PATE NUÑEZ, C. F. Electra nos trópicos: um mergulho no mar mítico de Nelson Rodrigues. Estudos de literatura brasileira contemporânea, Brasília, n.25, p.67-84, janeiro/junho de 2005.

______. Da roda ao caleidoscópio: o tema de Electra na dramaturgia de ontem e de hoje. In:______. (Org.). Letras em tese. Rio de Janeiro|: Relume Dumará, 1995. p.13-61.

______. Senhora dos afogados: itinerário baldeante de um mito. Clássica, Araraquara, Suplemento n.2, p.361-366, 1993.

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PROENÇA FILHO, D. Poesia brasileira contemporânea: multiplicidade e dispersão. In: PROENÇA FILHO, D. (Org.). Concerto a quatro vozes: Adriano Espínola. Antonio Cicero. Marco Lucchesi. Salgado Maranhão. Rio de Janeiro: Record, 2006. p.7-18.

ROSA, E. B. da. De Eurípides a Agostinho Olavo: Medeia e Medea. Itinerários, Araraquara, n.6, p.77-86, 1993.

______. O mito de Electra no teatro: ontem e hoje. Itinerários, Araraquara, n.2, parte I, p.111-132, 1991.

SANTORO, S. Reescritura do mito em Nelson Rodrigues. Itinerários, Araraquara, n.5, p.231-243, 1993.

SANTOS, A. C. F. dos; BARBOSA, T. V. R. (Orgs.). Tradução e tradição clássica na América Latina. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2011 (v.1 – Estudos).

______. (Orgs.). Tradução e tradição clássica na América Latina. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2011 (v.2 – Lima Barreto).

SILVA, A. C. da. O alienista e a sátira clássica antiga. Disponível em www.filologia.org.br/machado_de_assis/ Data da consulta: 06 de setembro de 2016.

TELES, G. M. Camões e a poesia brasileira. 3.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979.

TOPA, F. et al. Da simples natureza guardemos sempre as leis: a epístola de Silva Alvarenga a Basílio da Gama. Miscelânea, Assis, v.15, p.223-238, jan.-jun. 2014.

 

Tradição clássica

BRANDÃO, R. de O. A tradição sempre nova. São Paulo: Ática, 1976.

BRICOUT, B. (Org.). O olhar de Orfeu: os mitos literários do Ocidente. Tradução Lelita Oliveira Benoit. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

BURNS, E. Mc. As civilizações clássicas: Grécia e Roma. In:______. História da civilização ocidental. Tradução Lourival Gomes Machado et al. 2.ed. Porto Alegre: Globo, 1968. p.141-249.

CAIRUS, H. O lugar dos clássicos hoje: o supercânone e seus desdobramentos no Brasil. In: VIEIRA, B. V. G.; THAMOS, M. (Orgs.). Permanência clássica: visões contemporâneas da Antiguidade greco-romana. São Paulo: Escrituras, 2011. p.125-143.

CALASSO, R. A literatura e os deuses. Tradução Jônatas Batista Neto. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

______. As núpcias de Cadmo e Harmonia. Tradução Nilson Moulin Louzada. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

CALVINO, I. Por que ler os clássicos. Tradução Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

CANDIDO, M. R. Medeia, mito e magia: a imagem através do tempo. Rio de Janeiro: NEA/UERJ, 2006.

CARDOSO, Z. de A. A literatura latina. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

CURTIUS, E. R. Literatura europeia e Idade Média latina. Tradução Teodoro Cabral e Paulo Rónai. São Paulo: EDUSP/HUCITEC, 1996.

ELIOT, T. S. O que é um clássico? In:______. De poesia e poetas. Tradução e prólogo Ivan Junqueira. São Paulo: Brasiliense, 1991. p.76-99.

FINLEY, M. I. (Org.). O legado da Grécia: uma nova avaliação. Tradução Yvette Vieira Pinto de Almeida. Brasília: UnB, 1998.

HIGHET, G. La tradición clásica: influencias griegas y romanas en la literatura occidental. México: Fondo de Cultura Económica, 1996 (2 v.).

JAEGER, W. Paideia: a formação do homem grego. Tradução Artur M. Parreira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

LEMINSKI, P. Metaformose: uma viagem pelo imaginário grego. Apresentação Alice Ruiz. Nota introdutória Régis Bonvicino. São Paulo: Iluminuras, 1994.

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MARQUES, L. (Org.). A constituição da tradição clássica. São Paulo: Hedra, 2004.

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______. Estudos de história da cultura clássica: cultura romana. 4.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2009 (v.II).

PEREIRA, M. H. da R. (Org. e trad.). Hélade: antologia da cultura grega. 10.ed. Lisboa: Guimarães, 2009.

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POCIÑA, A. et al. (Coord.). Antígona: a eterna sedução da filha de Édipo. Coimbra: Imprensa da Universidade, 2015.

RINNE, O. Medeia: o direito à ira e ao ciúme. Tradução Margit Martincic e Daniel Camarinha da Silva. São Paulo: Cultrix, 1992.

ROSA, E. B. da. Medeia: o sagrado e o profano. 1989. 192f. Dissertação (Mestrado) – PPG em Estudos Literários, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Araraquara, SP, 1989.

RUBÉN PRICCO, A.; MARIS MORO, S. (Coords.). Pervivencia del mundo clásico en la literatura: tradición y relecturas. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra; São Paulo: Annablume, 2017.

SCHÜLER, D. Literatura grega: irradiações. Cotia, SP: Ateliê, 2018.

______. Literatura grega. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.

SUÁREZ DE LA TORRE, E. & FIALHO, M. do C. (Coords.). Bajo el signo de Medea/Sob o signo de Medeia. Valladolid: Secretariado de Publicaciones; Coimbra: Imprensa da Universidade, 2006.

 

Outras literaturas modernas

ALBOUY, P. Mythes et mythologies dans la littérature française. Paris: A. Colin, 1969.

BURNETT, L.; BAHUN, S.; MAIN, R. (Eds.). Myth, literature, and the unconscious. London: Karnac books, 2013.

CABAÑAS, P. El mito de Orfeo en la literatura española. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1948.

CONDE PARRADO, P.; GARCÍA RODRÍGUEZ, J. (Ed.). Orfeo XXI: poesía española contemporánea y tradición clásica. Estudios introductorios de Begoña Ortega Villaro, Francisco Díaz de Castro, Jorge Fernández López y Pedro Conde Parrado. Gijón: Cátedra Miguel Delibes/Libros del Pexe, 2005.

CORTÁZAR, J. A urna grega na poesia de John Keats. In:______. Valise de Cronópio. Tradução Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. p.17-56.

DEL CORRAL, L. D. La función del mito clásico en la literatura contemporánea. Madrid: Gredos, 1957.

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FERREIRA, J. R.; DIAS, P. B. (Coord.). Fluir perene: a cultura clássica em escritores portugueses contemporâneos. Coimbra: Minerva/Imprensa da Universidade, 2004.

FRAGA, M. do C. Camões: um bucolismo intranquilo. Coimbra: Almedina, 1989.

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LASSO DE LA VEGA, J. S. Helenismo y literatura contemporánea. Madrid: Prensa Española, 1967.

LOSADA GOYA, J. M.; LIPSCOMB, A. (Coord.). Mito e interdisciplinariedad: los mitos antiguos, medievales y modernos en la literatura y las artes contemporáneas. Bari: Levante, 2013 (Kleos, 23).

PEREIRA, M. H. da R. Novos ensaios sobre temas clássicos na poesia portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1988.

______. Motivos clássicos na poesia portuguesa contemporânea: o mito de Orfeu e Eurídice. Humanitas, Coimbra, v. 33-34, p.127-145, 1981-1982.

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Literatura comparada / Literatura e mito / Tópica e tematologia / Outras obras de referência

BRANDÃO, J. de S. Mitologia grega. 23.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011 (v.I).

______. Mitologia grega. 20.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011 (v.II).

______. Mitologia grega. 17.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010 (v.III).

______. Dicionário mítico-etimológico da mitologia grega. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991 (v.I) e 1992 (v.II).

BURKERT, W. Mito e mitologia. Tradução Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Ed. 70, 2001.

CANDIDO, A. As rosas e o tempo. In:______. Brigada ligeira e outros escritos. São Paulo: UNESP, 1992. p.161-168.

CARVALHAL, T. F. Literatura comparada. 3.ed. São Paulo: Ática, 1998 (Princípios, 58).

CUNHA, H. P. O tema da fugacidade do tempo. Tempo brasileiro, Rio de Janeiro, n.51, p.34-47, outubro-dezembro de 1977.

GRAVES, R. Os mitos gregos. Introdução Rick Riordan. Tradução Fernando Klabin. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018 (2 volumes).

GRIMAL, P. A mitologia grega. Tradução Carlos Nelson Coutinho. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1983.

JABOUILLE, V. Iniciação à ciência dos mitos. 2.ed., revista e atualizada. Mem Martins: Inquérito, 1994.

JABOUILLE, V. et al. Mito e literatura. Mem Martins: Inquérito, 1993.

JESI, F. O mito. Lisboa: Presença, 19__.

MELETÍNSKI, E. M. Os arquétipos literários. Tradução Aurora Fornoni Bernardini et al. Cotia, SP: Ateliê, 2002.

MIELIETINSKI, E. M. A poética do mito. Tradução Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense, 1987.

MOISÉS, M. Dicionário de termos literários. 7.ed. São Paulo: Cultrix, 1995.

NITRINI, S. Literatura comparada: história, teoria e crítica. São Paulo: EDUSP, 1997.

SAMOYAULT, T. A intertextualidade. Tradução Sandra Nitrini. São Paulo: Hucitec, 2008.

TROUSSON, R. Temas e mitos: questões de método. Tradução Teresa Castro Rodrigues. Lisboa: Horizonte, 1988.

WIMSATT JR., W. K.; BROOKS, C. Mito e arquétipo. In:______. Crítica literária: breve história. 2.ed. Tradução Ivette Centeno e Armando de Morais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. p.829-853.

 

Araraquara, 17 de Outubro de 2019.

 

Prof. Dr. Antônio Donizeti PIRES

antonio.d.pires@unesp.br