Evento

Palestra do Prof. Dr. Francisco Queixalós ((SeDyl/CNRS), UnB/LIP) "Partículas em Sikuani", no Mini-auditório (FL), em 19/07/2013, sexta-feira, às 14h30min

Colóquios de Linguística Descritiva e Políticas Linguísticas
O evento é uma iniciativa do Núcleo de Tipologia Linguística (NTL)*, grupo de pesquisadores que descreve e analisa línguas indígenas sulamericana, e dos organizadores dos Colóquios de Linguística Descritiva e Políticas Linguísticas da UFG. Nesse dia, o prof. Dr.Francesc Queixalós ((SeDyl/CNRS), UnB/LIP) apresentará uma comunicação intitulada“Partículas em Sikuani(Guahibo, Orenoco)”, tema resumido a seguir:

As partículas do Sikuani (Guahibo, Orenoco) suprem, como em muitas línguas, necessidades funcionais de índole gramatical tais como expressar as categorias semânticas de tempo, aspecto e modalidade, assim como as categorias pragmáticas de estrutura informacional, coerência discursiva e subjetividade do falante. Elas também intervêm na marcação da dependência de constituintes com semântica adverbial. Uma caracterização formal que as distinga das outras classes de morfermas só é viável mediante um cruzamento de traços, já que nenhum desses traços é categorial. A final de contas, as partículas nessa língua parecem constituir uma classe útil para fins descritivos mas unicamente caracterizável em termos de protótipo. Estamos frente a um conjunto de m orfemas cuja natureza gramatical é indiscutível embora careça das propriedades de classe distribucional e de inventário fechado.

Convidamos todos os que se interessam pelo tema a participarem do evento.

Local: Mini-Auditório da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás/UFG     (UFG - Faculdade de Letras - Campus II, Goiânia)

 Hora: 14h:30min

 


Não é necessário fazer inscrição.


 
*O NTL é um grupo de pesquisa formado pelos linguistas Adriana Estevam, Aline Cruz (UFG), Dioney Gomes (UnB), Flávia Castro (UnB), FranciscoQueixalòs (SeDyl/CNRS), Léia Silva (UFG), Marina Magalhães (UnB) e Walkiria Praça (UnB), que objetiva descrever e analisar línguas indígenas sulamericanas por ser o conhecimento científico dessas línguas uma prioridade da linguística atual. As línguas autóctones da América do Sul podem representa ruma contribuição não só à validação das propostas teóricas que dizem respeito à natureza da linguagem humana, mas também à descoberta de fenômenos que tais propostas deverão incorporar ao seu arsenal explicativo.

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